Discussões presentes no livro digital [Módulo 1]

Experimentação em uma situação profissional

Experimentação em uma situação profissional

por Douglas Paulesky Juliani -
Número de respostas: 20

Você já esteve em alguma situação, frente a uma nova tecnologia que desconhecia e optou por "sair da piscina" ou então "voltou para descansar onde dava pé" (ou seja, optou em utilizar uma outra opção já mais familiar) ou seguiu em frente e encarou o desafio? Neste curso, nosso olhar está direcionado para a Educação Profissional, ou seja, o foco é na formação de pessoas para o trabalho. Considerando esse contexto, compartilhe com a gente se já passou por alguma situação deste tipo no seu contexto profissional. Qual foi sua opção? 

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Re: Experimentação em uma situação profissional

por Luis Fernando Rampellotti -

Há um ano passei de técnico em enfermagem em uma unidade de pronto atendimento a enfermeiro do pronto socorro do maior complexo de emergência do estado de Santa Catarina. Vivi então grandes desafios. Minha experiência profissional vinha sendo forjada na atenção secundária em saúde, embora tivesse a graduação e a pós graduação em emergência, as demandas da alta complexidade em saúde constituíram naquele momento um desafio. Assim, essa transição nível profissional, representou a iminente premência de transposição dos conteúdos da academia a nova realidade laboral. Logicamente, as atividades formativas apresentaram tais equipamentos, situações e dinâmica de trabalho nas emergências dos grandes hospitais, porém, ao perceber-me assumindo a supervisão de enfermagem, a liderança da equipe, a assistência direta e a execução dos procedimentos de maior complexidade, bem como, a testagem e programação dos equipamentos do ambiente de sala de emergência/UTI, reconheci as lacunas da formação e a necessidade de buscar instrução para seu manejo, posto que minha função na equipe é saber utiliza-los e orientar seu uso como supervisor da equipe. Inicialmente cogitei retornar a função de técnico em enfermagem, porém, a determinação em tornar-me um bom enfermeiro e a crença de que estas experiências subsidiarão minha construção como docente em enfermagem, motivaram-me a continuar e a cada desafio buscar ajuda dos pares, além de fundamentação científico tecnológica para um bom exercício profissional. 

https://www.youtube.com/watch?v=3QuLo0UAvrM

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Re: Experimentação em uma situação profissional

por Luciane Da Costa Campolin -

Depois de um longo percurso como docente de Língua Estrangeira, hoje exerço minha atividade profissional como Técnica em Assuntos Educacionais no IFSC – Campus Caçador, mais especificamente na Coordenadoria Pedagógica.  Exatamente no semestre em que eu ingressei no mestrado, 2017/2, ao deixar a Chefia do Departamento de Ensino, Pesquisa e Extensão, recebi a proposta da Direção do Campus para auxiliar nas atividades do NEAD (Núcleo de Educação a Distância). Já tínhamos no Campus a oferta de Especialização à distância e a intenção era começar também a oferta de algumas unidades curriculares dos cursos técnicos e graduação na modalidade EAD. Em um primeiro momento achei a proposta bastante interessante, apesar de não ter nenhuma experiência nessa modalidade de ensino e pouca familiaridade com as tecnologias. Comecei a “nadar nessa piscina, porém logo optei por sair dela”. Fiz essa opção porque entendi que para auxiliar efetivamente nessa atividade eu precisaria estar mais presente no NEAD e em virtude do afastamento parcial que me foi concedido para cursar o mestrado isso não era possível. Não conseguia conciliar as atividades de capacitação, com meus horários no IFSC. Sem capacitação não era possível desenvolver o trabalho. Porém, acredito que as novas tecnologias contribuem significativa para a melhoria nos nossos processos de trabalho e sempre que tenho a oportunidade de conhecer algo novo aceito o desafio, mesmo que às vezes tenha que “sair da piscina” ou “voltar para descansar onde dava pé”. Sei que em breve terei um novo desafio frente as novas tecnologias. O Produto Educacional que pretendo desenvolver é um minicurso de formação para os docentes do IFSC- Campus Caçador, e a proposta que eu e a minha orientadora, professora Gisele Miotto, pensamos é que seja em EAD. Acredito que essa Unidade Curricular contribuirá bastante para eu vencer esse desafio.

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Re: Experimentação em uma situação profissional

por Mirelle Candido Vecchietti -

Acredito que no contexto do trabalho, ter medo do que vem pela frente, seja uma situação muito comum de acontecer. A mais marcante que vivi foi quando tomei posse na prefeitura de Florianópolis, como Orientadora Educacional em escola de ensino fundamental. Havia feito o concurso em 2010, quando estava me formando em Pedagogia, mas como não fui chamada, comecei a trabalhar em uma ONG, na função de Orientadora Educacional e professora, era um projeto de contraturno escolar, com crianças em vulnerabilidade social. Era um espaço acolhedor, afetivo, familiar, eram no total 24 crianças e eu conhecia todas as casas e famílias das crianças atendidas. Trabalhei até o início de 2012, quando fui chamada para iniciar na prefeitura. Era um trabalho muito prazeroso, eu gostava de estar ali, tinha bons vínculos e o trabalho fluía muito bem.

Quando cheguei na escola municipal que iria trabalhar, já fui recebida com certa frieza por uma diretora com fama de “má”, senti um descaso pela escola precária, professores já desanimados e desiludidos. Eram mais de mil alunos, eu pensava, "como eu vou conhecer cada uma dessas crianças e famílias, como fazer um trabalho de qualidade nesse contexto?" Então cogitei desistir, pedir exoneração, fugir o mais rápido possível. Mas, como estava grávida, entrei em licença maternidade (antes do prazo, pois não aguentava mais) e o afastamento, o tempo de perceber tudo que eu havia sentido naquele começo, me ajudou a não desistir, a tentar dar sempre o meu melhor no atendimento enquanto Orientadora Educacional. O contexto não permitiria mesmo uma aproximação tão grande, quanto eu tinha antes, mas que eu poderia atender com respeito e atenção todos que me procuravam. E, principalmente, aprender uma nova perspectiva profissional e buscar parcerias. Hoje estou ainda na mesma escola, e posso dizer que sou feliz ali, do jeito que é!

 

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Re: Experimentação em uma situação profissional

por Giovana Perine Jacques -

Sou jornalista de formação e atuei por mais de 15 anos na mídia convencional. Quando ingressei no IFSC, em 2013, assumi o desafio de implantar o Jornalismo em uma TV via web - a IFSCTV. Logo no início percebi que público, conteúdo e estrutura não eram os mesmos que estava acostumada.  Eu era a única servidora de Comunicação no setor. A equipe era formada por bolsistas - a maioria recém-formados nas áreas de Cinema, Jornalismo e Design - e que tinham como foco a produção de videoaulas. Diante do desafio de implantar um conteúdo diferenciado, com foco na divulgação científica, e coordenar uma equipe que por muitas vezes não tinha claros os objetivos e desafios da instituição, optei por focar primeiro no estudo daquele novo cenário.

Eu, juntamente com o gestor da área, o saudoso Heitor Éckeli, reunimos a equipe e propusemos fazer pesquisa. Naquele momento parecia que estávamos dando um passo atrás, 'congelando' a produção. Mas o objetivo era estudar aquele cenário, verificar se outras instituições faziam tv via web e como faziam, analisar as métricas das redes sociais que começavam a fervilhar, e principalmente, pesquisar como produzir conteúdo em uma instituição de ensino profissional e tecnológico. Foram mais de três meses em que toda a equipe - eu, o Heitor e 4 bolsistas - focamos em pesquisar, debater e construir um novo modelo. Este era o desafio. 

Hoje, passados 4 anos, percebo que não voltei atrás, nem segui fazendo algo em que não acreditava apenas para continuar fazendo. Prefiro a analogia que colocamos a cabeça pra fora d'água, respiramos e pensamos no que fazer. Assim, de forma consciente, pude dar as braçadas necessárias para chegar ao outro lado da piscina satisfeita e orgulhosa da forma como realizei a travessia.

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Re: Experimentação em uma situação profissional

por Juliete Alves Dos Santos Linkowski -

A experiência mais marcante de todas que vivi nesse contexto dos desafios profissionais, com certeza foi assumir a gestão de uma escola com mais de mil alunos. Gosto de desafios, mas é sempre um desconforto, quando não sabemos bem em que água estamos entrando para nadar, o que vamos encontrar. Várias vezes a vontade foi sair da piscina, foi voltar para um lugar aparentemente de maior segurança, por já saber, por já conhecer, no meu caso se tratava da sala de aula, espaço onde já estava mais familiarizada e me sentia segura, confortável.

Assumir a gestão de uma escola grande, com uma equipe tão diversificada e numa grande comunidade foi realmente desafiador. Mas aos poucos fui nadando, cansei várias vezes, mas tomei fôlego e continuei. Diante das novas tecnologias, dos processos, dos sistemas, que para mim era tudo tão novo, tão desconhecido, fui aos poucos, timidamente me arriscando, busquei auxílio, dediquei-me aos novos estudos e optei por continuar o caminho/tempo que ainda era necessário ‘nadar’. Foi uma experiência difícil, desafiadora, mas que ao final gerou uma grande satisfação.

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Re: Experimentação em uma situação profissional

por Paula Regina Correa -

Sinceramente, não consigo lembrar de nenhum exemplo real.

Mas pensando na relação com as tecnologias, recordo que, muitas vezes, senti dificuldade em realizar novas experimentações em virtude do idioma (inglês).

Penso que, de certa forma, eu fui até o final da piscina ou morri afogada no meio por não desenvolver a técnica adequada (o nado ou o inglês hahaha).

Essa analogia é bem dolorosa pra mim. Natação é uma relação de amor e ódio.

Felizmente, quase sempre eu tive meus guarda-vidas - colegas/amigos/marido que dominavam inglês e/ou ferramentas específicas.

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Re: Experimentação em uma situação profissional

por Ana Claudia Burmester -

Talvez esteja passando por uma situação dessas, nesse momento. E não existe possibilidade de sair da piscina, nem mesmo parar onde dá pé.

Após uma escolha pessoal, mudei de cidade e de local de trabalho. Saí da zona de conforto e agora procuro aprender como nadar novamente em meio a novas demandas e a um novo sistema de gestão (que não representa, em si, uma nova tecnologia, mas implica aprendizados que têm se mostrado desafiadores).

 

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Re: Experimentação em uma situação profissional

por Alessandra Bernardes Bender -

 Acredito que o mestrado em si tem sido para mim um desafio. Em um primeiro momento, quando começaram as indagações sobre que tema gostaríamos de pesquisar, senti-me em um ‘mar de possibilidades’. Resolvi, então, ‘voltar para descansar onde dava pé’ e analisar o que seria possível e desejável na realidade da minha vida profissional. Por fim, estou ‘seguindo em frente, utilizando o que sei a respeito e aplicando o esforço necessário para ver onde posso chegar’.

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Re: Experimentação em uma situação profissional

por Tharin Lapolli Fiorenzano Da Silveira -

Eu passei por situações em que tive que aprender a trabalhar com programas de computador, operar em alguns sites, alguns procedimentos de trabalho envolvendo tecnologia. Considero que eram situações relativamente simples, nas quais o necessário era aprender os botões certos a apertar para o que se queria fazer, algo que no começo é um pouco complexo pelo grande número de informações e minúcias, mas que depois fica mais intuitivo e automático.

Nessas situações eu sentia prazer em aprender, e muitas vezes foram informações que eu pude utilizar em outros contextos. Descobri ferramentas que me servem muito bem até hoje, para as mais diversas situações de estudo e trabalho.

Assim que vejo qualquer aprendizado, e o aprendizado de tecnologias: uma vez adquiridos, me dão uma sensação de liberdade, de aquisição de novas possibilidades, que servirão para fazer o trabalho para o qual foram aprendidas com melhor qualidade, e para eventuais situações futuras.

No entanto, até o momento não me lembro de ter aprendido tecnologias de maior complexidade, e nesse caso a situação poderia ser um pouco diferente. Acredito que, quando me deparo com situações que são difíceis para mim, que não estou conseguindo vencer sozinha, por exemplo, peço ajuda extra para seguir adiante.

O único problema que encontrei em situações de trabalho envolvendo tecnologia, até o momento, não foi de aprendizado em si mesmo. Tive colegas que me treinaram de modo admirável e o aprendizado fluiu com tranqüilidade. Infelizmente já me deparei com situações em que o trabalho chegava, mas não havia nenhum treinamento prévio, e os auxílios que consegui no percurso eram escassos, precários. Ainda assim, de minha parte, não houve desistência da busca pelos aprendizados enquanto estive naquele contexto.

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Re: Experimentação em uma situação profissional

por Fernanda Martini de Andrade -

Olá, colegas!

Seguidamente somos colocados diante de situações que nos desafiam, em vários aspectos da vida. Nos obrigam a tomar decisões que definirão o nosso rumo. Temos que escolher entre permanecer acomodados onde estamos, num local "seguro", ou enfrentar o novo, muitas vezes, obscuro.

Em relação ao uso das tecnologias, posso dizer que, sempre que possível, procuro utilizar ferramentas que facilitam a nossa vida, desde que seu uso não seja muito complexo e não demande muito tempo para aprender a utilizar, pois não sou muito paciente nesse sentido.

No trabalho, fui desafiada recentemente a assumir um novo cargo, na minha área de formação, nutrição. Já atuava como assistente em administração há alguns anos em um campus da mesma instituição, localizado no meu município e gostava do que eu fazia. Mas eu tinha o anseio de atuar na minha área de formação e comecei a tentar outros concursos. Quando fui convocada a assumir tive que optar entre continuar no meu "cantinho seguro", onde dominava o que fazia e tinha bons amigos ou encarar um novo e grande desafio: a estrada, um novo ambiente de trabalho e uma nova função.

Creio que nem sempre a melhor opção seja nadar até o final. Temos que saber ou tentar discernir o que é o melhor para o momento que estamos vivendo. Às vezes, saber nos dar o tempo necessário para tomarmos fôlego e encarar o desafio com mais segurança é a melhor opção.

Em resposta à Tharin Lapolli Fiorenzano Da Silveira

Re: Experimentação em uma situação profissional

por Fernanda Martini de Andrade -

Olá, colegas!

Seguidamente somos colocados diante de situações que nos desafiam, em vários aspectos da vida. Nos obrigam a tomar decisões que definirão o nosso rumo. Temos que escolher entre permanecer acomodados onde estamos, num local "seguro", ou enfrentar o novo, muitas vezes, obscuro.

Em relação ao uso das tecnologias, posso dizer que, sempre que possível, procuro utilizar ferramentas que facilitam a nossa vida, desde que seu uso não seja muito complexo e não demande muito tempo para não aprender a utilizar, pois não sou muito paciente nesse sentido.

No trabalho, fui desafiada recentemente a assumir um novo cargo, na minha área de formação, nutrição. Já atuava como assistente em administração há alguns anos em um campus da mesma instituição, localizado no meu município e gostava do que eu fazia. Mas eu tinha o anseio de atuar na minha área de formação e comecei a tentar outros concursos. Quando fui convocada a assumir tive que optar entre continuar no meu "cantinho seguro", onde dominava o que fazia e tinha bons amigos ou encarar um novo e grande desafio: a estrada, um novo ambiente de trabalho e uma nova função.

Creio que nem sempre a melhor opção seja nadar até o final. Temos que saber ou tentar discernir o que é o melhor para o momento que estamos vivendo. Às vezes, saber nos dar o tempo necessário para tomarmos fôlego e encarar o desafio com mais segurança é a melhor opção.

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Re: Experimentação em uma situação profissional

por Elaine Cristina Pamplona Seiffert -

Boa noite colegas e professor,

A situação em que me vem à mente é recente. Sou professora e costumo utilizar o programa Power Point para apresentar minhas aulas, portanto já estou familiarizada com este programa. Até que tive a oportunidade de assistir uma apresentação com o programa Prezi, que achei bem mais interessante. Então surgiu a necessidade de fazer uma apresentação na Disciplina de Metodologia da Pesquisa no ano passado, neste curso de Mestrado em Educação Profissional e Tecnológica, fui no youtube, assistir tutoriais para aprender a utilizar o programa, fiz toda a apresentação no Prezi. Porém, fiquei insegura se haveria conexão de internet, já que não tive a oportunidade de baixar o programa e dependeria de conexão, então resolvi fazer também uma apresentação usando o Power Point. No dia da apresentação preferi usar o conhecido e seguro Power point.  Em relação às analogias propostas, considero que preferi voltar para “descansar onde dava pé”, ao invés de “atravessar a piscina”.

Mas eu quero atravessar essa piscina e acredito que aqui junto com vocês e com os conhecimentos que iremos compartilhar essa aventura se tornará mais fácil.

 

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Re: Experimentação em uma situação profissional

por Carolini De Souza Vilela Correia -

Ser professor é um desafio diário, lidar todos os dias com jovens cheios de energias e novidades, que tem acesso as tecnologias e que por diversas vezes sabem utilizar melhor do que nós os professores é realmente um chamamento para sair da piscina.Acredito que não dá para ficarmos acomodados esperando , quando não sei usar alguma tecnologia ,peço a ajuda dos estudantes.

Aprendemos juntos, eu ensino sociologia e eles me ensinam a utilizar as ferramentas que eu não sei usar.Na realidade ,eles serão as boias que me ajudarão a sair viva da piscina. Eles gostam de contribuir com a aula e se sentem participantes ativos .

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Re: Experimentação em uma situação profissional

por Carolini De Souza Vilela Correia -

Mesmo lecionando a 16 anos, nunca me desafiei a produzir um recurso didático.Acredito que meu grande desafio será a criação do meu produto educacional, uma sequência didática utilizando a música nas aulas de sociologia.Espero conseguir ...

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Re: Experimentação em uma situação profissional

por Eveline Boppre Besen Wolniewicz -

Os cenários de trabalho que eu estive frente a uma nova tecnologia sempre foram muito desgastantes, trouxeram consigo muita desunião, uma dificuldade extra na integração das pessoas e muita ansiedade às equipes em que eu estava inserida, pois envolviam centralização ou descentralização, redução de pessoal, ou seja, mudança organizacional.  A  título de exemplificação, a compensação por imagem quando eu ainda era funcionária do Banco do Brasil, dizimou várias equipes excelentes e felizes, desligou vários estagiários, separou famílias e provocou adoecimento de toda ordem.  Neste caso, tomei  a decisão de sair da piscina sem olhar para trás e encarar um mar de oportunidades no serviço público. Já servidora pública, "peguei" o início da implementação do sistema Solar, um sistema de grande porte de gestão administrativa e posso dizer que não voltei para  descansar onde dava pé não nem saí da piscina. Carreguei muita pedra e muita areia para ajudar a aterrar o terreno inóspito a ser desbravado, a resistência de servidores mais antigos de Instituição, o excesso de trabalho, a minha insegurança e dos meus colegas,  o choque de cultura organizacional, mas nesse caso tínhamos certeza que passar por isso tudo nos traria vários benefícios como a agilidade de tramitação dos processos e que ninguém seria desligado ou transferido, pois éramos todos servidores públicos concursados.

Em resposta à Eveline Boppre Besen Wolniewicz

Re: Experimentação em uma situação profissional

por Juliana Pansera Espindola -

Gente que angústia... que bom que depois a estabilidade deu a segurança que proporciona certa tranquilidade para aprender! eu comecei a imaginar o cenário que descreveste e me senti afogando na piscina!

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Re: Experimentação em uma situação profissional

por Juliana Pansera Espindola -

 Sair da zona de conforto é desconfortável demais :) 

Muitas vezes me sinto uma tia/vó tamanha minha resistência às novas tecnologias. O desafio agora é o nadar nesta imensa piscina que é  EAD, já que eu nunca havia tido contato com esta modalidade de ensino. Quando vi as instruções sobre nossa primeira aula síncrona  já fui pensando... meu Deus por que tanta tecnologia... "sorte" que esse dia eu não poderia ver, e não teria que me desafiar, assistiria depois.

Resumindo, hoje assisti à aula e fiquei com inveja porque não pude participar, é muita interação, nada monótono, muito interessante e farei de tudo para me preparar bem  para não perder a próxima!

Em resposta à Douglas Paulesky Juliani

Re: Experimentação em uma situação profissional

por Ione Brum da Silva -

Boa noite!

Certamente, estou enfrentando um dos maiores desafios da minha vida nesta modalidade de ensino. Sou advogada e professora de Direito Civil e nunca tinha tido qualquer contato com EAD. Confesso que a minha primeira reação foi sair da piscina, mas também não lido muito bem com o fracasso. Então, vamos lá! Mesmo aos tropeços, vamos seguir em frente.

Em resposta à Douglas Paulesky Juliani

Re: Experimentação em uma situação profissional

por Elisandra Gomes Squizani -

As mídias em si ou a utilização de plataformas EAD não me assustam, uma vez que fiz uma especialização em mídias na educação, na modalidade à distância, muito embora não tenha me aprofundado muito na temática. Hoje, enquanto docente de um curso de formação de professores, vejo a necessidade de seguir em frente e me qualifica nesta área para ajudar meus alunos. Penso que esta disciplina me ajudará neste sentido além da organização do produto educacional do mestrado.

Sobre sair da piscina ou voltar pra descansar, acredito que passamos por muitas situações que, as vezes, nem nos damos conta, pois sair da zona de conforto é difícil e dá "trabalho". Dois anos atrás, quando fui nomeada no IFFar, meu primeiro desafio foi trabalhar com prática de ensino na Licenciatura em Química. Apesar dos 12 anos de experiência na educação básica, assustou um pouco mas resolvi encarar e seguir em frente e hoje trabalho com quase todas as práticas de ensino do curso, além destas fazerem parte da minha pesquisa do mestrado.

Em 2017, durante a fase de seleção para o mestrado, fui convidada a ser coordenadora geral de ensino do campus, no entanto, resolvi "sair da piscina", não aceitando o convite. Assumir uma responsabilidade destas em meio a possibilidade de aprovação e início do mestrado não me permitiu seguir em frente, ou, ao menos, pensar e reavaliar a possibilidade. No entanto, um ano depois, após a remoção do coordenador do curso de Licenciatura em Química, surge a necessidade de assumir a coordenação do curso devido a impossibilidade de outros colegas. Senti que não poderia"sair da piscina" novamente, onde abri mão do afastamento parcial para assumir o desafio. Hoje me vejo bem atarefada para dar conta da coordenação, das aulas e do mestrado, mas com o sentimento de missão cumprida por estar colaborando com a formação de novos docentes.

Com as tecnologias não é diferente, em momento desistimos de seguir em frente em outros buscamos saber mais, tudo é um aprendizado.

Em resposta à Douglas Paulesky Juliani

Re: Experimentação em uma situação profissional

por Lucas Billo Dias -

Sim, estou vivenciado agora, nessas disciplinas EAD. Sempre fiz formação presencial. Gosto de tecnologias, porém esse modelo está me conturbando muito. Estou detestando a experiência.