Destaco dois aspectos abordados no vídeo que me chamaram a atenção de forma especial.
O primeiro se refere à concepção do Design Thinking (DT) como uma metodologia inovadora para o Design Instrucional (DI), mas acredito que se aplica a outros contextos de trabalho e aprendizagem também. A autora sugere que o DT propõe trazer o ser humano para o centro do processo do DI. No entanto, para ela, esse já deveria ser a característica do DI, pois ele naturalmente precisa voltar-se para o ser humano.
Para mim esse olhar é importante, especialmente no contexto da EaD, pois por vezes pensei que essa modalidade poderia estar mais focada nos métodos e nos recursos do que nos sujeitos. mas, para além do contexto da EaD, imagino que essa deva ser a preocupação central de qualquer processo educativo.

Na sequência dessa reflexão, abordando aquelas que considera tendências educacionais, Filatro destaca a influência dos recursos e tecnologias digitais na educação presencial, bem como o aumento de atividades presenciais em meio ao contexto da EaD, para além dos momentos de avaliação. Quanto a essa tendência, a autora explica que cada vez mais se percebe a necessidade do trabalho coletivo presencial em meio à modalidade EaD.

É possível imaginar que nos encaminhamos para uma realidade em que, como ela mesma salienta, a educação acontecerá sem distâncias, no sentido de que os recursos e tecnologias educacionais, tanto em contexto presenciais quanto EaD, deverão ser compreendidos como maneiras de aproximar os sujeitos e de lidar com as complexidades e os paradoxos da contemporaneidade.

Chamou-me a atenção a definição de Design Instrucional como (i) processo, (ii) produto, (iii) corpo teórico, e (iv) atividade profissional. Ou seja, existem vários âmbitos envolvidos dentro desse tema. Também achei interessante as áreas envolvidas: Ciências da Educação (como as pessoas aprendem), Comunicação e Informação (as metodologias necessárias) e Administração (para a gestão de recursos humanos, financeiros e materiais). Com relação às Eras do Design Instrucional, foi esclarecedor organizar o foco que foi dado ao longo da história: inicialmente ao evento (com hora e local marcado), depois à mensagem, em seguida aos ambientes completos de aprendizagem e, atualmente, à experiência educacional, com metodologias como gameficação e realidade virtual. Acredito que as metodologias analíticas tendem a ganhar espaço, visto que adaptam as atividades ao perfil ou ao desempenho do aluno. Pensando no meu contexto de docente de Língua Inglesa, percebo que essa adaptação seria positiva, pois em uma mesma turma existem alunos de nível básico, intermediário e avançado, por exemplo, e ter atividades que contemplassem a todos seria ótimo.

O vídeo é excelente pela qualidade da informação e pelo próprio conteúdo, que para mim foi novidade, em alguns aspectos, mas também muito esclarecedor.

Além da abordagem sobre conceito do Design Instrucional, o vídeo traz um breve histórico da era do DI, destacando que antes o foco era mais centrado nos eventos educacionais, depois com as mudanças, o foco passou a ser a mensagem/conteúdo transmitido, e passando agora também para a ideia de interação do indivíduo com esse conteúdo.

Muito interessante a reflexão crítica sobre o objeto de aprendizagem, considerando que se tem pensando cada vez mais inovações; a ideia é sair daquilo que está engessado e cristalizado para se pensar novas soluções, soluções inovadoras.

Destaca-se no vídeo as reflexões ainda realizadas sobre a complexidade da educação, e por isso a necessidade de se pensar cada vez mais soluções diferentes para os problemas na aprendizagem. A mensagem destacada é de que aprendizagem não é um repasse passivo de informações, portanto há necessidade de se desenhar o processo, o produto que considere a interação.

Gostei muito do destaque que foi dado a algumas metodologias, e da aproximação das áreas da Educação, da Comunicação e Informação e da Administração.

Por fim, é uma realidade de um profissional promissor (DI) que realmente eu não tinha conhecimento, principalmente voltado para soluções de problemas de aprendizagem.

Ao mesmo tempo que o vídeo me apresentou muitas novidades, também foi bastante elucidativo, na medida que apresenta as informações de maneira clara e bem didática.Quando pensamos na complexidade da educação, devemos pensar também nas inúmeras possibilidades que temos como docentes.

Cabe ressaltar a questão do objeto da aprendizagem, que não se modifica sendo ela presencial ou EAD,para lidar com os tipos diferentes de estudantes, em diversas modalidades de ensino,devemos utilizar soluções novas.

Se pensarmos na educação presencial, não podemos deixar de falar da influência direta dos recursos tecnológicos, esses devem ser utilizados no cotidiano escolar, a nosso favor.Esses recursos devem ser utilizados para proporcionar uma educação sem distâncias, seja ela presencial ou EAD,

No vídeo, Filatro nos apresenta o Design Instrucional como um processo para criar soluções educacionais para problemas de aprendizagem. Confesso que nunca tinha pensado no DI sob essa perspectiva. Interessante destacar que nesse sentido, o DI pode ser utilizado não somente para a EAD, visto que na modalidade presencial, estamos sempre buscando encontrar soluções para os problemas de ensino e aprendizagem. Outra questão que me chamou atenção na fala de Filatro, foi a questão do DI buscar nas ciências da Educação, da Informação/Comunicação e da Administração suporte teórico para sustentar todo o trabalho. Isso nos leva a uma reflexão do tão complexo é o Design Instrucional. Interessante ainda observar que muitos elementos da educação presencial estão presentes no DI, tais como: o diagnóstico (etapa de análise) para entender o público, o design, o desenvolvimento, a implementação e a avaliação.

Olá professor e colegas,

Eu particularmente não conhecia este conceito de Design Educacional. Surgido na década de 40 como afirma a autora, este conceito não é tão debatido no meio acadêmico.

Filatro afirma que o Design Educacional foi se modificando ao longo do tempo, exatamente como foi mudando a forma de ensinar e aprender, os avanços tecnológico, as novas metodologias de ensino. Mudam os tempos, mudam os alunos, mudam os professores e mudam as necessidades.

Enquanto ouvia a autora fui me encontrando em sua fala. Nós educadores fazemos Design Educacional diariamente, uma vez que “ O Design Educacional Analisa o todo e propõe soluções”.

Todo esse movimento do Educador para criar uma aula está atrelado à definição dada pela autora, que apresenta o Design Educacional como:

• Processo de criar soluções educacionais para problemas de aprendizagem.
• Pensar no público alvo (“metodologia para criar soluções educacionais”).
•  Conhecimentos acumulados sobre ensinar e aprender”

Como afirma a autora o Design Educacional “Bebe na fonte das Ciências da Educação  (teorias de aprendizagem); Ciências da Informação (processos para transmitir os conteúdos e para o diálogo) e Ciências da Administração (Gestão de recursos a serem usados).

Gostei muito do vídeo e de alguns conceitos ainda desconhecidos por mim, como o da microaprendizagem.

Conheço os autores referidos pela Profª Andrea Filatro, mas ainda não a conhecia e gostei muito da exposição dela, sua oratória e clareza em explicar os conceitos.

Abaixo insiro meu fichamento a respeito.

Design instrucional e educacional podem ser compreendidos como:

• processo (de planejamento),
• produto (resultado desse processo)
• corpo teórico (o que é ensinar e o que é aprender) --> DI como atividade profissional

Como contribui para a aprendizagem?

Base: ciências da educação, da informação/comunicação, da administração

• teorias sobre como as pessoas aprendem e como podemos ensiná-las (pedagogia, andragogia e heutagogia) + metodologias para suportar a didática + gestão de projetos e recursos

* foco em propor soluções

INOVAÇÕES

• metodologias ativas: aluno como protagonista - ABP e demais estratégias
• foco do DI muda do formato para o conteúdo
• investimento em ambientes de aprendizagem, mais abrangentes
• hoje DI debruça-se sobre a experiência

novos métodos:

• jogos ou gamificação
• imersão: realidade aumentada ou virtual - simuladores
• microaprendizagem: direcionamento de foco para lidar com o excesso de informação recebido
• metodologias analíticas: mineração de dados, inteligência artificial - o que acontece quando alguém aprende, como mapear e como informar o responsável pelo processo de ensino

novos processos:

• metodologias ágeis
• design thinking
• inteligência humano-computacional

investir em processo de análise para construir um planejamento adequado aos objetivos almejados

conhecer a história para investir bem o tempo e os esforços e atingir melhores resultados

formação para DI

• especialização em DI, inovação, ...
• UNIFESP: graduação

ead <--> e-learning

• Romero Tori: Educação sem distância
• ensino híbrido como tendência - sala-de-aula invertida

DI promissor: educação formal cada vez mais complexa

leituras

• Andrea Filatro
• João Mattar
• Vani Kenski
• SC

"O futuro já chegou, ele só não está distribuído de forma democrática"

game mais andragógico

investir em aplicabilidade, teoria x prática,

microaprendizagem - tempo ideal: 20 minutos de estudo com 10 minutos de prática, intercalando-se...

O vídeo apresentado por Filatro é muito interessante, e me trouxe novos conhecimentos, pois o conceito e trabalho desenvolvido pelo Design Instrucional/Educacional para mim é novidade.

A amplitude na área do Design Instrucional e crescimento nas produções bibliográficas existentes demonstram um campo promissor. Sabemos como as tecnologias estão cada vez mais presentes na vida das pessoas, bem como a falta de tempo. Assim, os ambientes virtuais de aprendizagem são cada vez mais recorrentes em formações de diversos tipos.

Cabe refletir sobre a necessidade de interações humanas, presenciais, já que a autora deixou claro no vídeo, que o objetivo não é tornar tudo a distância, mas sim buscar uma educação sem distância. Em que situações presenciais sejam apoiadas em tecnologias, tendo as mídias como auxiliares na transmissão de conteúdos.

No entanto, os conteúdos não são a totalidade do objetivo do Design Instrucional, que perpassa por três ciências de conhecimento:

• Ciências da Educação: Estudar teorias de aprendizagem; como as pessoas aprendem; como ensiná-las.
• Ciências da comunicação: metodologias e processos para transmitir a informação.
• Ciências da administração: gestão de projetos, de recursos financeiros, de materiais.

O profissional da área de DI precisa ser dinâmico, ativo, sempre em busca de soluções e dos conhecimentos das áreas descritas acima, para desenvolver um trabalho completo.

Quanto às metodologias de ensino, observa-se em alta as metodologias ativas, como a Aprendizagem Baseadas em Projetos ou Problemas (ABP). Porém, diversas metodologias podem e devem ser utilizadas, de acordo com o público e contexto.

A autora problematiza o paradoxo que vivemos, em que temos uma infinidade de informações na internet, enquanto há uma capacidade humana de memória muito limitada. Sendo assim, precisam ser pensadas estratégias de aprendizagem que auxiliem o educando a ter aprendizagens significativas.

Design Instrucional (DI) ou Design Educacional (DE).

Com base em Andrea Filatro.

Como venho de outra área, que não a Educação, esse Mestrado é o primeiro contato que tenho com essa área, e cada lição é o primeiro contato com algo totalmente novo, mas também encantador. Quanto conhecimento valioso temos por encontrar!

Esse vídeo foi claro, organizado, o que possibilitou sua compreensão. Nota-se que o DI pode ser as fases de um processo(entender o problema, desenhar a solução, desenvolver a solução, implementar e, por fim, avaliar), ou o produto resultante desse processo. Pode ainda ser o corpo teórico que existe sobre o assunto, ou a atividade do profissional com essa formação específica.

O fato de beber nas fontes não somente da Educação, mas também de outras áreas importantes do conhecimento, comunicação, informação e administração, certamente agrega conhecimentos para enriquecer o processo de ensino e aprendizagem.

Chamou-me especial atenção o “mindset”, ou seja, a mentalidade do Desenho Instrucional, o pensamento que nele está sempre presente: permanentemente criando soluções. Acredito que essa é uma mentalidade importante de ser incorporada em tudo, para que funcione, pois muitas vezes estudamos e analisamos os fatos, mas não propomos as soluções. Acredito que propor soluções é tão importante quanto estudar e analisar os fatos.

É importante também que o próprio aluno possa participar desse exercício de propor soluções, assim como uma das metodologias de ensino que podem ser utilizadas no DI, metodologias ativas, compondo o ensino e aprendizagem com outras metodologias de ensino, cada qual com suas importantes funções.

Também despertou-me muito interesse, até de conhecer mais profundamente, o processo das metodologias analíticas. Pareceu-me algo complexo, captar dados do contexto de ensino e aprendizagem que revelem o perfil de cada aluno, e assim, de que modo o ensino e a aprendizagem chegariam melhor até ele. Essas informações são mapeadas por um sistema inteligente, para então informar os tomadores de decisão, conforme explica a professora Andrea Filatro.

No processo de ensino e aprendizagem é preciso buscar diferentes maneiras de colaborar no sentido que o aluno construa uma aprendizagem significativa. Neste sentido, a autora traz um conceito, novo para mim, mas que pode contribuir profundamente neste processo, uma vez que o DI não é simplesmente uma ferramenta de transmissão de conteúdos mas busca a melhor forma para tal.

É um processo, segundo a autora, que busca soluções para um problema educacional, perpassando por várias etapas, como, entendimento do problema, designer geral, desenvolvimento, implementação, avaliação. Tudo isso nos leva a ter uma visão do processo como um todo, além de buscar conhecer os sujeitos envolvidos, no caso os alunos, para vislumbrarmos o que deve ser ensinado e de que forma deve ser ensinado, com intuito de que o aluno seja protagonista do seu processo de ensino-aprendizagem.

O Design Instrucional é totalmente novo para mim. Através do vídeo, que é extremamente claro e didático, pude verificar, apesar de ser o primeiro contato com o tema, o alcance e as possibilidades que se abrem para o processo de aprendizagem.

Apesar de todo o avanço tecnológico, ainda acredito firmemente no ensino presencial. Entretanto, inegáveis as vantagens de se aliar novas tecnologias à educação "tradicional". Trata-se de um processo que permite maior interação dos alunos com o conteúdo a ser estudado, organiza os temas trabalhados em uma sequência, a partir dos objetivos que devem ser traçados, do planejamento e do desenvolvimento, estabelecendo uma dinâmica que torna o ensino mais atraente.